Conforme comentei em minha
primeira postagem, acompanhei, nos dias 7 a 9 de setembro, o Campeonato
Brasileiro Infantil, organizado pela Confederação Brasileira de Esgrima e
realizado no Clube Atlético Paulistano. Foi um belo final de semana! Clubes de
cinco estados brasileiros se fizeram presentes, disputando provas nas três
armas - florete, espada e sabre - e em três categorias – até 9 anos, até 11
anos e até 13 anos.
Embora a esgrima no Brasil seja
um esporte muito pouco difundido, a presença de cerca de cem jovens competindo
no Ginásio do Paulistano, representando quatorze equipes e apresentando, em
alguns casos, um nível técnico promissor foram indícios de que bons ventos
poderão soprar nos céus desse esporte olímpico, dentro de pouco tempo.
Sobre a competição, merece
destaque, inicialmente, o trabalho de base do Clube Atlético Paulistano, que
participou com o maior número de atletas e conquistou excelentes resultados.
Este clube, ao lado do Pinheiros, de São Paulo, e do Grêmio Naútico União, de
Porto Alegre, - que também tiveram boas participações - são os mais
tradicionais na esgrima nacional e, como pudemos atestar, vem mantendo seu
apoio ao esporte.
Não pode deixar de ser
registrado, contudo, o bom trabalho feito em outros centros, como Curitiba e
Belo Horizonte, que também conquistaram alguns resultados expressivos e de
muita qualidade, confirmando uma tendência de ampliação dos horizontes na
prática da esgrima no país. A se lamentar, a ausência de atletas do Distrito
Federal e a participação reduzida do Rio de Janeiro, que, no passado, foi um
berço fecundo de esgrimistas campeões.
Os resultados detalhados da
competição podem ser obtidos no site http://www.brasilesgrima.com.br/resultados/2013/CampBrasInf/,
mas, se me for permitido a audácia, gostaria de destacar o desempenho de alguns
atletas, como Ana Catharina Joaquim e
Isabel Monteiro, campeã e vice da Cat Sub 11 e também da Sub 13, além de
Guilherme Murray, campeão da Sub 11 e destaque na Sub 13: espero que mantenham a humildade e que continuem
progredindo, encarando as dificuldades do prosseguimento da carreira, onde, em
muitos momentos, as vitórias não estarão presentes.
Por fim, não posso deixar de
comentar minha emoção especial ao acompanhar alguns atletas do Barroca Tênis
Clube disputando algumas finais neste campeonato: quando eu comecei neste
esporte, nos anos 70, a esgrima não era praticada competitivamente em Minas
Gerais e, quando residi de 1985 a 1987 em Belo Horizonte, pude acompanhar o
esforço de alguns jovens entusiastas que procuravam implementar a sua prática
na cidade. Ver um destes precursores, o Prof Carlos Moreira, à frente da equipe
e os seus bons resultados, com várias medalhas conquistadas, foi uma grande
alegria!
PS: aos meus colegas do Círculo
Militar de São Paulo – Lorenzo, Vinícius, Lucas, Xavier, Victor, Júlia e Mariana
- meus
parabéns pela participação e pelas várias vitórias.
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